sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A criatividade e a justiça desportiva.


Ficamos a saber pelos jornais, e agora por um especialista em direito desportivo, que Aimar poderá esperar apenas uma simples multa e isto porque – segundo Meirim – “não houve benefício para a sua equipa ou prejuízo para o adversário na atribuição final dos pontos em disputa”. Para quem sempre criticou as especificidades técnicas da justiça nos Apitos e afins é uma mostra de como a honestidade intelectual não abunda em áreas em que a paixão que é patroa.
Ficamos a saber que se pode simular grandes penalidades desde que se marquem mais golos a seguir (ou tenham marcado antes). Não interessa o carácter decisivo desse penalti, ao desequilibrar uma equipa, provocar uma expulsão, quebrar uma defesa, etc. O que interessa é que foi mais um e por isso não foi decisivo. Já no ano passado tínhamos visto isto com Di Maria e este ano, finalmente, acabou por fazer escola. Vai ser um manancial para o Benfica de Jorge Jesus e uma pouca-vergonha para os todos os outros. Nada a que não estejamos habituados!

Sem comentários:

Enviar um comentário